dulce liquido


sinto em minha boca
o gosto do teu sangue
dulce fluido
minha vida

sempre unidos
presa e predador
um cativo do outro
00:00 ou 12:00

não importa
serei seu dia e sua noite
tua morte me alimenta
a minha liberdade lhe condena

minha alma lhe envenena
meu corpo lhe encanta
minha luxuria emana
meu coração te ama.
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teu sangue,teu vinho,tua rosa

tú és meu vinho
meu sague
meu prazer
tú que um dia foste meu

agora jáz em um tumulo
sei que me espera
sei que lhe pertenço
lembro-me de estar em teus braços

e que desfrutei de teu calor
foste meu
e mesmo assim foste embora
nas noites ainda sinto o calor de tua boca

ainda danço nua
como dançava para ti
ainda pertenço a ti
meu sangue,meu vinho,minha rosa

tú eras minha alma
tudo o que eu tinha
eu pertenço a você

mais do que querer
mais do que por anos pude ter
mais do que viver
eu amei você.


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olhos de poesia




faço-me poesia ao teu olhar
nos meus labios
versos se escondem
em meu corpo belas melodias


deveriamos estar dentre rosas
somo rosas pútridas
que ao serem decifradas
desabroxam e mostram seu esplendor

se perdem no tempo
sem vida,sem cor
como poesia
já não mais existente

já incapaz de decifrar
o que se passa em tua mente
ou lhe dizer o que sente.
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ludibriada


que doce desilusão me econtro
novamente me encontro neste ponto
meu coração dói
porém ainda pulsa firme

a cada pulsar sinto uma agulha
que fura meu coração que teima em pulsar
me escondendo em sorrisos compreensivos
mais uma vez me encho de dor

um vazio
uma lembrança do que você já fez
saber o que você com ela fez
não vou chorar
e confirmo vou me recusar

enquanto uma cama vocês tiveram
sorrisos a ela você deu
eu somente tenho que me contentar
com um lugar qualquer
só pra você me usar

sinto em lhe informar
não sou propriedade
muito menos de brinquedo de alguem
que simplesmente me diz "você é especial"

te quero te desejo
tenho ciumes de você
quero te dar prazer
porém o medo de me assumir é maior

e se isso for amor
por favor me esqueça
esse tipo de amor não me interessa
eu ponho um fim nesta conversa.
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feliz aniversario


feliz aniversario idiota
parabens pra você
amo voce
balela pode crêr

cansei disso
animar ajudar
quem você gosta não adianta
quando você precisa

ninguem vai te ajudar
ninguem vai te animar
por mais amor que você possa dar
vão te abandonar

parabens pra você
muitas (IN)felicidades
seja muito (IN)feliz
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pensamentos realistas


enquanto durmo
o ódio aumenta
meu coração doi
minhas veias saltam

quanto ódio tenho em mim
é uma maldita dor sem fim
se doar a quem sabe que jamais
jamais vai te amar

quanto mais você se doa
teu esforço torna-se atoa
sempre viverás a sombra
de uma pessoa que sempre lhe fará sofrer

cansei
sinceramente cansei
de me doar
de amar

de gostar de quem gosta dos outros
danen-se vocês
morram sozinhos
se percam em seus próprios caminhos

afunden-se em sua solidão
vivam na podridão
de dias apagados
e lembranças inuteis.

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let me go


quero sentir o cheiro do teu corpo
quero me sentir dentro de você
desejo ser parte de você
porem é tudo islusão

ilusão que me deixa louca
que me faz querer morrer
meu amor me deixe ir
dei-me seguir

o fantasma de teu corpo me persegue
você me ama?me ama?
mas antes de me deixar
me dê um ultimo suspiro

um ultimo gozo
quero o mais prazeiroso
mais belo que a morte
só mais um susssuro


nada mais que isso
é muito mais do que você quer
muito mais do que deseja
o ultimo suspiro.

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fantasmas da escuridão


somos apenas crianças
assustadas e na escuridão
de nossos medos intimos
corremos inutilmente para a luz

doce ilusão nos aguarda
não há luz
não há calmaria depois da tempestade
não há como se esconder

não há quem irá lhe acalmar
não tem mão que vai lhe afagar
somente pessoas a lhe apedrejar
o sofrimento não tem fim

somos só crianças
tristes e sozinhas
assustadas saimos correndo
não há calmaria

o unico consolo
após o teu choro
são rosas em teu tumulo
não há luz no fim do tunel

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estupro


minha doce obcessão
jovem devassidão
o que tem a dizer?
antes de morrer

me estupre meu amor eu lhe pesso
meu olhos podem lhe enganar
você quer brincar?
me estupre meu amor lhe pesso por favor

quero ver seu sangue se esvair
só assim poderei sorrir
quer brincar de morrer?
primeiro você

sua morte,meu prazer
só posso lhe prometer uma noite de prazer
será o que vai ter antes de eu brincar com você
sua vida será minha

minha doce criançinha
brincarei com seu corpo
dançarei minha valsa
macabra e idolatrada

seu sexo
meu prazer
vamos brincar?
vou te fazer delirar

me estupre meu amor
eu lhe pesso por favor
quero brincar
vamos brincar

vou te matar
se quiser brincar
perto vou estar
nos teus pecamisos sonhos

novamente vou lhe implorar
me estupre meu amor
vamos brincar?
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deliciosa perversão


um dia ousei sonhar
que na malicia do teu olhar
meu corpo eu tocaria
e me santificaria

noite de delirio
deliciosa devassidão
minha pele lindamente cortada
me dando tesão

que doce paixão
ver meu sangue se esvaindo no chão
quero(mais)
preciso de(mais)

seu corpo(sua carne)
seu sangue(sua alma)
e não pude notar
que não conseguia mais disfarçar

seu tesão
minha paixão
sei amor
já não tenho mais pudor

só então consegui notar
que de um sonho não conseguiu passar
seu corpo e o meu tesão
juntos nessa deliciosa perversão
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le ciel


bem como eu não posto nada faz algum tempo me veio a mente dar-lhes mais uma noção do que ando ouvindo em teor musical então me lembrei de uma musica que sempre me causou um impacto enorme,por motivo desconhecido ,reconheço que não é favil alguma musica me causa impacto porem esssa me fez chorar achei ela maravilhosamente linda e não me canso de ouvir.

Le Ciel

yasashii utagoe ni michibikarete...
nagare ochiru masshirona namida ga kaze ni fukare...
toki wo kizamu

boku wo miru kegare wo shiranai hitomi wa
hateshinaku dokomademo tsuzuku daichi wo utsushi
chiisana yubi de wasureteita boku no namida no ato wo nazoru

kimi no hosoku sukitooru koe ga boku wo hanasanai
boku ga koko ni itsuzukeru koto wa dekinainoni...

Ah... kobore ochiru namida wa owakare no kotoba

nanimo kikazu tada boku no mune ni te wo ate hohoemi ukabe

kimi no hoho ni kuchizuke wo... boku wa kimi wo wasurenai
motto tsuyoku dakishimete boku ga sora ni kaeru made
kimi no hosoku sukitooru koe ga boku wo hanasanai
motto tsuyoku dakishimete boku ga kienai youni...

boku ga kienai youni...

Le Ciel (Tradução)

Guiado por uma voz graciosa
As lágrimas brancas que escorrem foram secas pelo vento definindo o tempo

Olhando para mim, dentro daqueles inocentes pupilos
Refletindo uma terra sem fim
Usando pequenos dedos para tocar as cicatrizes deixadas
pelas minhas lágrimas que eu já esqueci

Porém eu não posso mais ficar
Mas sua clara, bela voz nunca me deixaria

Ah... as lágrimas que estão caindo são as palavras de despedida

[você] não se preocupou nem ligou para nada,
apenas carregando um sorriso e tocando meu peito com sua mão

Gentilmente beijando seu rosto... Não te esquecerei
Por favor me abrace forte até que eu retorne para o céu
Sua clara, bela voz não me deixaria
Por favor me abrace forte e eu nunca desaparecerei...**

E eu nunca desaparecerei...

nome da musica:le ciel

banda:malice mizer and gackt

*espero que apreciem do mesmo modo que eu apreciei...kisses and wine
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doce delírio

tu és meu doce delirio
meu doce e sutil carma
paixão enveredada
de noites de amor

doce delírio meu
seria alvorecer nos braços teus
nas lembranças que estou a recordar
das tardes lindas que estive a te amar

e no dia em que mais supliquei
no dia em que não suportei
decidi suportar
o amor que jamais irei lhe dar

enterrei por não suportar
o carinho que em mim
não havia mais espaço
a lhe dedicar.
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não se assuste

não se assuste
esse é o meu jeito
não se assuste
não tenha medo de me provar

não se assuste
sei que vai gostar
não se assuste
meu beijo lhe acalmará

não se assuste
estarei ao teu lado
não tenha medo
irei velar teu sono

não se assuste
é o meu jeito
de te salvar
e de me destruir
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meu medo


tenho medo de você sumir
tenho medo de dizer o que sinto por ti
tenho medo de me apaixonar
tenho medo de um dia ão me controlar

tenho medo da dor de não te ter
tenho medo do que eu sinto desaparecer
tenho medo de um dia não te tocar
simplesmente por você não estar lá

tenho medo de um dia quem sabe te amar
tenho medo de sua amizade não ter mais
tenho medo de um dia ouvir suspirar
dizendo que um dia se pôs a me amar

tenho medo de a ti não agradar
tenho medo do meu corpo a ti não agradar
tenho medo de perfeita pra você não estar
tenho medo de um dia te enganar

mas tenho medo muito medo
de você de um sonho bom
não passar e dos beijos que demos você não lembrar.


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prisão de amor

olhe a face do amor
oh!é uma decadente ilusão
todos em seus beijos falsos
decadentes em sua própria podridão

case comigo?
direi sim meu amor
bela putaria eis armada
nada alem de armas
e suas cabeças apontadas

um casamento de ouro eu diria
eis de novo nossa velha putaria
um belo casamento
cheio de disernimento

todos querem te usar
ninguem vai te ajudar
só desejo comer teu coração
lhe amar com muita paixão
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ódio de cada dia


eu quero quebrar a minha face
esquecer da dor de viver
queria por um dia não viver
me esquecer de tudo

me deitar
para um dia descansar
cansada de sobreviver
irmã de minha própria dor

sã de minhas irresponsabilidades mentais
digo sim
sim eu desjo isso
é o que eu quero

sofrer para a revolução
dos meus erros mentais
somos apenas crianças
irresponsaveis mentais.
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o mais profundo de lady kira


em minha cama sonhei
que em teu corpo repousava
que teu coração sentia
que o mundo não existia

e na distância que nos entristesse
encontro a força que me fortalece
poderia não existir se
algum dia não lher ver sorrir

somos como a agua
sosmos como o fogo
somos opostos,somos opostos
mas como á o céu e o mar
devemos um ao outro completar

quero somente contigo estar
e poder te amar
e todas as noites poder
te tocar,te sentir,te amar

e por toda a eternidade
poder realizar
o que um dia ousei sonhar.

ps:este poema é direcionado a um homem ele sabe bem quem é
saiba que sempre serei sua.
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em teus braços


só um toque
somente um olhar
só há um lugar
e é onde quero estar

quero ser sua
tão somente para ter você
quero viver para te amar
só em teus braços quero estar
eu quero somente te amar
não poderia nen o céu
lhe dar,nen com a lua
lhe presentear
somente meu amor a lhe oferecer

porém mais deves merecer
sou apenas um ser
que pararia de respirar
só para estar nosteus braços
sob a luz do luar.
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larvas





somos apenas larvas
acumuladas no cadáver
chamado vida
tentando viver

querendo "sobreviver"
e nas margens desta loucura
vejo-me aqui
em meio a tantas outras

será que sou louca?
pergunto-me,se sou louca
eu não sei porém se ser
louca é querer sair deste
cadáver fétido da sociedade
é loucura,é sou louca

essa podridão me enoja
esse canibalismo me arruina
desejo que seja o fim
somente esta larva quer
em fim sair do que
não há fim.
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possuida


você possuiu meu corpo
dominou minha mente
preencheu meus pensamentos
alimentou-se do meu amor

você me teve por inteiro
fui sua boneca,uma simples
e descartavel marionete
tão somente usada para seu prazer

pois meu brinquedo será você
veremos se gosta de ser usado
não darei tua carne aos mortos
eles devem querer algo melhor

te levarei ao inferno da dor
onde é?é o lar que você me
deu
tua carne lá putrefara

e as larvas de ti
irão se alimentar
e irá tu se lastimar
do quanto fizeste eu te amar
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luzes


detenho-me
olho-te e olho-te e perco a razão
vejo-me tomada pelo amor
pelo desejo de lhe ter

quero a vida que há em você
quero que pertença a mim
quero a luz que há em teu olhar
quero ser a unica a te iluminar

quero te abraçar no escuro
quero te beijar a todo amanhacer
e anoitecer
quero ser o corpo a te aquecer

quero ser a sua luz
te guiar na escuridão
ser a luz que existe em teu coração.
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punhos


sou prisioneira
prisioneira de mim mesma
da minha mente
do meu corpo

de meus desejos mais profundos
deixe-me levar por angustias
por mágoas
pela fraqueza de não serrar meus punhos

só peço-lhe perdão
por ser escreva do que não fiz
do que não tive coragem de dizer
por me matar por dentro

sinto-me fraca
o sangue ja se escassa dentro de mim
deixei-o livre
não consigo mas nen lhe proferir

um obrigado
um beijo
um siga adiante.


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sem controle


você me controla
quero que me toque
quero que entre em minha mente
venha controlar-me

você não sai da minha cabeça
venha controlar-me
teu corpo pede isso
meu corpo aceita isso

você ja é minha mente
venha possuir meu corpo
você quer isso
minha mente aceita isso

ja sou sua
em teus braços perco controle
venha tomar o controle
venha me controlar

venha me aceitar
tome o controle de mim
você quer isso
meu corpo aceita isso.


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aniversario do ed

essa foto foi tirada no dia do niver do ed. meu brother de todas as horas foi uma noite realmente inesquecivel
foi muito boa mesmo
estavam todos se divertindo
demos tantas risadas,dançamos muito.

Antes de conhecer estas pessoas na foto,eu era totalmente excluida,não saia de
casa só ficava relembrando do meu passado das minhas saídas...lembrando do meu namorado e chorando,chorava copiosamente mas depois que os conheci,conheci a história de cada um aprendi a aceita-los,a ama-los e a admira-los vemos que mesmo sendo pessoas diferentes em muitos aspectos podiamos nos confraternizar e nos divertirmos muito.
Estas pessoas me fizeram ver alem do que podia pensar,ver minha qualidades internas e externas a descobrir um novo mundo bem não vou me prolongar nisto pois tornariasse tedioso então termino aqui.

agradeço a cada um da foto por fazer parte da minha vida.
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influência literária: Augusto dos Anjos


Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (Sapé, 20 de abril de 1884Leopoldina, 12 de novembro de 1914) foi um poeta brasileiro, identificado muitas vezes como simbolista ou parnasiano. Todavia, muitos críticos, como o poeta Ferreira Gullar, preferem identificá-lo como pré-moderno.

É conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e até hoje sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários.


Biografia



Augusto dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, no município de Sapé, estado da Paraíba. Foi educado nas primeiras letras pelo pai e estudou no Liceu Paraibano, onde viria a ser professor em 1908. Precoce poeta brasileiro, compôs os primeiros versos aos sete anos de idade.

Em 1903, ingressou no curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se em 1907. Em 1910 casa-se com Ester Fialho. Seu contato com a leitura, influenciaria muito na construção de sua dialética poética e visão de mundo.

Com a obra de Herbert Spencer, teria aprendido a incapacidade de se conhecer a essência das coisas e compreendido a evolução da natureza e da humanidade. De Ernst Haeckel, teria absorvido o conceito da monera como princípio da vida, e de que a morte e a vida são um puro fato químico. Arthur Schopenhauer o teria inspirado a perceber que o aniquilamento da vontade própria seria a única saída para o ser humano. E da Bíblia Sagrada ao qual, também, não contestava sua essência espiritualística, usando-a para contrapor, de forma poeticamente agressiva, os pensamentos remanescentes, em principal os ideais iluministas/materialistas que, endeusando-se, se emergiam na sua época.

Essa filosofia, fora do contexto europeu em que nascera, para Augusto dos Anjos seria a demonstração da realidade que via ao seu redor, com a crise de um modo de produção pré-materialista, proprietários falindo e ex-escravos na miséria. O mundo seria representado por ele, então, como repleto dessa tragédia, cada ser vivenciando-a no nascimento e na morte.

Dedicou-se ao magistério, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde foi professor em vários estabelecimentos de ensino. Faleceu em 12 de novembro de 1914, às 4 horas da madrugada, aos 30 anos, em Leopoldina, Minas Gerais, onde era diretor de um grupo escolar. A causa de sua morte foi a pneumonia.

Durante sua vida, publicou vários poemas em periódicos, o primeiro, Saudade, em 1900. Em 1912, publicou seu livro único de poemas, Eu. Após sua morte, seu amigo Órris Soares organizaria uma edição chamada Eu e Outras Poesias, incluindo poemas até então não publicados pelo autor.

Curiosidades biográficas

  • Um personagem constante em seus poemas é um pé de tamarindo que ainda hoje existe no Engenho Pau d'Arco.
  • Seu amigo Órris Soares conta que Augusto dos Anjos costumava compor "de cabeça", enquanto gesticulava e pronunciava os versos de forma excêntrica, e só depois transcrevia o poema para o papel.
  • De acordo com Eudes Barros, quando morava no Rio de Janeiro com a irmã, Augusto dos Anjos costumava compor no quintal da casa, em voz alta, o que fazia sua irmã pensar que era doido.
  • Embora tenha morrido de pneumonia, tornou-se conhecida a história de que Augusto dos Anjos morreu de tuberculose, talvez porque esta doença seja bastante mencionada em seus poemas.

Obra poética

A poesia brasileira estava dominada por simbolismo e parnasianismo, dos quais o poeta paraibano herdou algumas características formais, mas não de conteúdo. A incapacidade do homem de expressar sua essência através da "língua paralítica" (Anjos, p. 204) e a tentativa de usar o verso para expressar da forma mais crua a realidade seriam sua apropriação do trabalho exaustivo com o verso feito pelo poeta parnasiano. A erudição usada apenas para repetir o modelo formal clássico é rompida por Augusto dos Anjos, que se preocupa em utilizar a forma clássica com um conteúdo que a subverte, através de uma tensão que repudia e é atraída pela ciência.

A obra de Augusto dos Anjos pode ser dividida, não com rigor, em três fases, a primeira sendo muito influenciada pelo simbolismo e sem a originalidade que marcaria as posteriores. A essa fase pertencem Saudade e Versos Íntimos. A segunda possui o caráter de sua visão de mundo peculiar. Um exemplo dessa fase é o soneto Psicologia de um Vencido. A última corresponde à sua produção mais complexa e madura, que inclui Ao Luar.

Sua poesia chocou a muitos, principalmente aos poetas parnasianos, mas hoje é um dos poetas brasileiros que mais foram reeditados. Sua popularidade se deveu principalmente ao sucesso entre as camadas populares brasileiras e à divulgação feita pelos modernistas.

Hoje em dia diversas editoras brasileiras publicam edições de Eu e Outros Poemas.

Crítica literária

Sua linguagem orgânica, muitas vezes cientificista e agressivamente crua, mas sempre com ritmados jogos de palavras, ideias, e rimas geniais, causava repulsa na crítica e no grande público da época. Ele somente apresentou grande vendagem anos após a sua morte.

Muitas divergências há entre os críticos de Augusto dos Anjos quanto à apreciação de sua obra e suas posições são geralmente extremas. De qualquer forma, seja por ácidas críticas destrutivas, seja através de entusiasmos exaltados de sua obra poética, Augusto dos Anjos está longe de se passar despercebido na literatura brasileira.

Abordagem biográfica

O aspecto melancólico da sua poesia, que a marca profundamente, é interpretado de diversas maneiras. Uma vertente de críticos, na qual se inclui Ferreira Gullar, fundamenta a melancolia da obra na biografia do homem Augusto dos Anjos. Para Gullar, as condições de nossa cultura dependente dificultam uma expressão literária como a de Augusto dos Anjos, em que se rompe com a imitação extemporânea da literatura europeia. Essa ruptura de Augusto dos Anjos ter-se-ia dado menos por uma crítica à literatura do que por uma visão existencial, fruto de sua experiência pessoal e temperamento, que tentou expressar na forma de poesia. A poesia de Augusto dos Anjos é caracterizada por Gullar como apresentando aspectos da poesia moderna: vocabulário prosaico misturado a termos poéticos e científicos; demonstração dos sentimentos e dos fenômenos não através de signos abstratos, mas de objetos e ações cotidianas; a adjetivação e situações inusitadas, que transmitem uma sensação de perplexidade. Ele compara a miscigenação de vocabulário popular com termos eruditos do poeta ao mesmo uso que faz Graciliano Ramos. Descreve ainda os recursos estilísticos pelos quais Augusto dos Anjos tematiza a morte, que é personagem central de sua poesia, e o compara a João Cabral de Melo Neto, para quem a morte é apresentada de forma crua e natural.

Abordagem psicanalítica

Outros, Como Chico Viana, procuram explicar a melancolia através dos conceitos psicanalíticos. Para Sigmund Freud, a melancolia é um sentimento parecido com o luto, mas se caracteriza pelo desconhecimento do melancólico a respeito do objeto perdido. A origem da melancolia da poesia de Augusto dos Anjos estaria, para alguns críticos, em reflexões de influências politica com os problemas de sua família, e num conflito edipiano de sua infância.

Abordagem bloomiana

Há ainda aqueles que tentam analisar a poesia de Augusto dos Anjos baseada em sua criatividade como artista, de acordo com o conceito da melancolia da criatividade do crítico literário norte-americano Harold Bloom. O artista seria plenamente consciente de sua capacidade como poeta e de seu potencial para realizar uma grande obra, manifestando, assim, o fenômeno da "maldição do tardio". Sua melancolia viria da dificuldade de superar os "mestres" e realizar algo novo. Sandra Erickson publicou um livro sobre a melancolia da criatividade na obra de Augusto dos Anjos, no qual chama especial atenção para a natureza sublime da poética do poeta e sua genial apropriação da tradição ocidental. Segundo a autora, o soneto é a égide do poeta e, munido dele, Augusto dos Anjos consegue se inserir entre os grandes da tradição ocidental.

Unanimidades

De forma geral, no entanto, sua poesia é reconhecidamente original. Para Álvaro Lins e para Carlos Burlamaqui Kopke, sua singularidade está ligada à solidão, que também caracteriza sua angústia. Eudes Barros, em seu livro A Poesia de Augusto dos Anjos: uma Análise de Psicologia e Estilo, nota o uso inusitado dos adjetivos por Augusto dos Anjos, e qualifica seus substantivos como extremamente sinestésicos, criando dimensões desconhecidas para a adjetivação convencional. Manuel Bandeira destaca o uso das sinéreses como forma de representar a impossibilidade da língua, ou da matéria, para expressar os ideais do espírito. Portanto, os recursos estilísticos de Augusto dos Anjos se reconhecem como geniais.

As imagens da obra poética de Augusto dos Anjos se caracterizam pela teratologia exacerbada, por imagens de dor, horror e morte. O uso da racionalidade, e assim da ciência, seria uma forma de superar a angústia da materialidade e dos sentimentos. Mas a Ciência, que marca fortemente sua poesia, seja como valorizada ou através de termos e conceitos científicos, também lhe traz sofrimento, como nota Kopke. É marcante também a repetição de temas nessa poesia, e um sentimento de solidariedade universal, ligado à desumanização da natureza e até do próprio humano, o que reduziria todos os seres a uma só condição.

Os contrastes peculiarizam seus temas. Idealismo e materialismo, dualismo e monismo, heterogeneidade e homogeneidade, amor e dor, morte e vida, "Tudo convém para o homem ser completo", como diz o próprio poeta em Contrastes.

tirado do site wikipédia

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influência musical:emilie autumn


Emilie Autumn (22 de Setembro de 1979, Malibu, Califórnia) é uma cantora-escritora e violinista, residindo atualmente em Chicago. É conhecida por seu estilo de performance teatral e maestria na mixagem de música clássica e música eletrônica.

Biografia

Passado

Emilie Autumn Liddell nasceu em 22 de Setembro de 1979 em Malibu, Califórnia. Sua família não era tradicionalmente de músicos, contudo sempre tiveram um grande respeito por todos os gêneros musicais, garantindo então que esta tivesse uma grande importância para Emilie desde criança. Aos quatro anos ela começou seu treino no violino. Seis anos mais tarde, se inscreveu na Escola de Performances Artísticas Colbourn, onde ela começou a experimentação com improvisos, inspirada pelo renomado violinista Nigel Kennedy. Em 2003 ela afirmaria que "comia, dormia e respirava suas gravações, muito pela grande e usualmente notada decepção dos (seus) professores". Devido a segracação e bullying por seus companheiros escolares, Emilie logo abandonou a maneira convencional de estudo, preferindo continuar suas aulas de música em casa, enquanto lia "tudo que estiver em baixo do Sol, desde história musical à literatura feminista à Shakespeare. Aos quinze anos, Emilie conseguiu uma vaga na prestigiada Escola Universitária de Música de Indiana, em Bloomington, Indiana, mas abandonou após dois anos devido conflitos das autoridades universitárias contra seu gosto por música e vestimentas pouco ortodóxos.

Emilie tem sua própria gravadora idependente Trisol Music Group; por onde lançou seus quatro álbuns: ENCHANT/2003 - OPHELIAC/2006 - A Bit O' This & That/2007 - 4 O'CLOCK. Ao todo Emilie tem em torno de 58 músicas gravadas e lançadas em seus discos, desde composições a regravações. Algumas das músicas mais famosas de Emilie são: Gothic Lolita; I Know Where You Sleep; Opheliac; Swallow e seus remixes.

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noite de dores


hoje dia 12 de abril de 2010
sinto-me cansada,minha cabeça doi
meus olhos se fecham simplesmente sem minha orde,
doi-me o coração...
ja não sei por quanto tempo
aguentarei essas dores internas e externas
quero paz....tenho que ir ao médico mas nunca me sobra tempo
sinto falta do calor do corpo de quem amo
mas essa pessoa custa a acreditar em meu amor..
bem pior pra ela..ando tão inerte a tudo,
aérea ja não sei o que é certo ou não não sei
o que devo fazer
doi-me meu coração
oh!doi-me.
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sinto-me dilacerada
repudiada e excluida
fui usada e
como mulher explorada

cada parte do meu corpo
você tocou
sintu e experimentou
e agora o que sou?

fui e sou apenas um brinquedo?
um joguinho divertido?
não sou um jogo
não sou um brinquedo

agora você será meu brinquedo
meu boneco
usarei seu corpo
e jogarei seu jogo.
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Por muito tempo
nas sombras
eu me abriguei
pois agora sei que para ti me entreguei

e só contigo
a felicidade verdadeira eu terei
ainda sinto teu corpo sobre o meu
ainda sinto tua respiração

e por mais que eu tente
não consigo conter as lagrimas
a saudade
elas jamais se calarão

até que você
meu amor
vier e colocar-me em teus braços
novamente.
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hipocrisia

malditos hipócritas
esconden-se entre mascaras
fingindo a pureza que visivelmente não têm
todos são apenas um

alienado,acéfalo e degenerado
este é o jovem atulizado
módinhas e outras coisas
seguem e simplesmente esquecem

usar uma pequena coisa
chamada cérebro
mladitos hipócritas
morram nas trevas

morram na ignorância
de seus atos mediucres
e sem sentido algum.
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Eu sinto teu corpo
sinto teu gosto
mas somente tua lama
torna-se ausente

gestos simples
olhar vazio
como um cadáver
cujo corpo curiosamente ainda há vida

o sangue quente e doce
mãos frias e firmes
beba meu doce cadáver
sorva de meu escarlate
e volte a vida.
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brinde aos mortos

Vamos brindar a esta noite
vamos celebrar a escuridão
um brinde aos mortos
um calice de sangue

sangue de virgens violadas
em ritos,a nossa mãe eterna
adorada Lilith

sacrificamos as nossas noivas
para vossa vinda
o holocausto
holocausto

rosas derramadas
em teu túmulo de sangue
adorada condessa do sangue


em teus banhos
meu sangue corre por teu corpo
servir,amar e desejar-te
adorada

espero muito e enfim
serei tua filha
filha de Bathory
serva de Lilith.
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destruição

mesmo com os olhos mortos
posso enxergar a
destruição do mundo
que jamais iremos recuperar

posso sentir a dor
e o prazer dos anjos

eles cantam e dançam
a minha morte
meu destino é chorar
o sangue que as rosas do
meu jardim irão dexar
seu rastro de dor

um sonho
o sonho da morte
a canção mais doce a ser ouvida.
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querido cadáver


Aqui jaz um cadáver
podre de um ser que
não é digno de compaixão
pois aqui jas um verme

tua carcassa jazirá em
meu jardim
para que para ele olhar
lembrar

o prazer que senti ao
torturar-te,e que leh fiz implorar
senti o jorrar de cada gota
do sangue teu foi um prazer

um divertimento
a tua alma a mim pertence
e a devorarei
lentamente para que saibas que és meu

sou um ser amaldiçoado
com sede de sangue vingança.
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delírio nocturno


coma de minha carne
beba de meu vinho
deite-se em minha cama
veja-me despir

me toque
me beije
me deseje

veja-me enlouquecer
deixa-me te amar
venha comigo do amor desfrutar
e do inimaginavel provar.
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corpo estranho

estranha tal situação
estranha esta nossa conjunção
estranha maldição
esta que nos une

sem você nada sou
torno-me nada
um corpo estranho
um objeto estranho


dê-me vida
volte a ter vida.
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dança do prazer


dance com Lucifer
dance com os anjos
sinta a luxuria
que do meu corpo emana

sinta o fogo queimar
deixe o desejo dominar
deixe meus lábios
teu corpo tocar

deixe eu te provar
ouça os meus gemidos
sinta o doce sabor
do meu prazer

deixe-me mostrar
o que é o prazer
este é o simples porém

delicioso prazer
do meu paraíso.
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faça-me sofrer
faça o sangue jorrar
faça o meu corpo tremer
me faça gemer

tire o teu coração do peito
dê a mim para que possa
comê-lo

amada pelo demônio
mante do sangue
jóia tirada do mal
corpo feito da luxuria
doce sacrificio

me leve para longe
me leve ao delírio
me dê prazer
mata-me com ele

seja meu
somente meu
para que eu possa ser
somente sua.
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valsa amarga


Em minhas noites solitárias

rogo por perdão
rogo por amor
rogo por teu calor

amo te tocar
amo te beijar
oh!por Deus amo te amar!
danço solitária

minha valsa amarga
minha dança amargurada
em meio de minhas madrugadas

mais de seis vezes eu lhe amaldiçoei
mais de seis vezes lhe desejei
mas mais de um milhão de vezes
lhe perdoei.
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o charme de minha insânidade


Minha querida
noite após noite
venho contigo a delírar
companheira fiel têm me sido

amante ardente
fiel amiga
meu vinho
meu pão

só agora percebo eu
o quão vão tú tens me sido
me fez te amar
e a ti guardei

dentro de mim
só agora entendo teu charme
minha doce e vil
insânidade.
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lagrimas de sangue


sentada em minha cama
ja cansada das lagrimas que de meu coração derramei
ja cansada da dor
da vida

e de meus pulsos cortar
esperava-te meu amor
meu doce principe negro
meu amante obscuro

esperave-te em minha
cama
queimando de amor e desejo
mas tú não vieste

e eu aqui fiquei
a tua espera
e como ja tinha lhe dito
cansada da vida

da dor e de meus pulsos cortar
afim de acabar com a maldição
da eterna espera.

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desejos carnais

dance comigo,
dance para mim
deite-se ao meu lado,
sinta teu corpo ferver

entrega-te ao desejo carnal,
nesta dança erótica
meu doce anjo,
meu pequeno demônio

deite-se,durma,te satisfaça,
me ame,me deseje,me odeie
dance,viva e morra,

como um dia eu fiz,
amei,vivi e morri
dancei e a mim mesma odiei.

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